quinta-feira, 29 de janeiro de 2015
VOCÊ SABE O QUE É RESPEITO?
sábado, 17 de janeiro de 2015
Desconstruindo o impraticável.
Por Daniel Piven
É triste e trágico que pessoas ainda defendam o comunismo, e que tenhamos de discutir esse assunto já tão ultrapassado. O motivo é simples: não se argumenta com comunismo do mesmo jeito que não se argumenta sobre beber veneno, pois é algo tão ingóbil de se fazer que nem merece discussão. Todos sabem que beber veneno dá em morte!
Porém, hoje eu vou abrir uma exceção e "argumentar" sobre o comunismo.
Várias ciências refutam as teses do comunismo. Existe, por exemplo, uma teoria de Marx que atribui o produto dos bens de produção aos trabalhadores. Isto já foi facilmente refutado por Alfred Marshall em Princípios de Economia (1961), no seguinte trecho:
"Não é verdade que a tecelagem de um fio numa fábrica, depois de feitas as amortizações para a depreciação do equipamento, seja o produto do trabalho dos operários. É produto do trabalho deles, juntamente com o do empregador, o dos gerentes e o do capital empregado; e o próprio capital é o produto do trabalho e da espera; portanto, a fiação é produto do trabalho de muitos tipos, e da espera. Se admitimos que é apenas o produto do trabalho, e não do trabalho e da espera, podemos, sem dúvida, ser levados por uma lógica inexorável a admitir que não há justificativa para os juros, que é o pagamento pela espera; pois a conclusão está implícita na premissa."Se levarmos em conta a série de trabalhos necessários para a acumulação do capital e dos custos de oportunidade envolvidos na obtenção do mesmo, fica evidente que é impossível atribuir somente ao trabalho o produto da produção.
Ainda, fica claro que é necessário recompensar monetariamente o capital emprestado, pois seu detentor abdica de seu uso em favor do prestatário durante determinado período de tempo, sendo portanto os juros a remuneração pela espera . Ainda sobre os aspectos impossíveis do comunismo estão as limitações da economia planificada à responder às demandas elásticas da economia, um dos fundamentais conceitos de formação do preço e da distribuição do consumo no mercado. Michael Porter em Estratégia Competitiva (1980) faz um estudo detalhado sobre os fatores de como a elasticidade econômica afeta os preços e a distribuição dos produtos no mercado. Isso entra em descordo com a tese de “valor natural” dos bens apontada por Marx, uma teoria ainda baseada nos primeiros pensadores da escola liberal e já ultrapassada.
Além das características de má distribuição dos recursos e demora às respostas da variação de demanda causadas pela planificação da economia, a sociedade comunista sofre também com os efeitos psicológicos e sociológicos da igualdade de salários. A maioria dos psicólogos e sociólogos hoje em dia admite que a igualdade forçada mina a produtividade da economia.
É interessante notar que o sociólogo Domenico De Masi introduz o conceito de “ócio criativo”, e não efetivamente o trabalho, como pressuposto para a geração de riqueza numa economia desenvolvida. Assim, por meio do estímulo ao lazer (um conceito deveras burguês) e ao repouso estimula-se o intelecto do trabalhador para a produção de bens imateriais e novas tecnologias. Aliás, um aspecto importante a se notar é que Marx não reconhece os direitos à propriedade intelectual, bem máximo da economia desenvolvida nos dias de hoje.
Já na perspectiva HISTÓRICA, pode-se observar que em TODOS os países onde foi implantado o comunismo deu errado. Aliás, o maior erro do comunismo está na própria premissa de que, para atingir um estado “inexistente” deve-se seguir o caminho rumo ao estado máximo, com a substituição de uma elite empreendedora por uma elite burocrata que deve gerenciar todos os aspectos da vida política, econômica e civil. Esse equívoco conduziu todas as nações que adotaram esse sistema maldito à um inevitável governo totalitário e autocrático.
Vale mesmo lembrar que o “comunismo" sozinho já matou mais de 120 milhões de pessoas no mundo "em nome da causa". Podem-se citar diversos exemplos históricos: os desaparecidos e os fuzilados em Cuba, o massacre de Holomodor, os Gulags russos, a política de natalidade Chinesa, etc., todos brilhantes exemplos do que é o comunismo, mas acabaria tornando este artigo demasiado extenso. Recomendo a leitura do “Livro Negro do Comunismo” para mais detalhes.
Na verdade, o que eu fiz aqui foi um resumo. Eu poderia ficar dias aqui refutando a economia marxista, citando as falhas históricas do comunismo e seus genocídios, suas influências nos radicalismos sexuais e religiosos pelo mundo, mas existem outros pensadores mais brilhantes que discutem detalhadamente o assunto, como o professor Olavo de Carvalho.
Deixo aqui uma pergunta: Quantos mais terão de morrer por esse sonho impraticável?
segunda-feira, 12 de janeiro de 2015
O patriotismo contra a corrupção e a imoralidade
O patriotismo contra a corrupção e a imoralidade
Em nossos dias vivemos cercados de tendências globalizantes. O objetivo de tais tendências é a supressão dos elementos culturais nacionais em detrimento de uma pseudo-cultura única e vazia, que nos é apresentada travestida pelas bandeiras da igualdade social, do politicamente correto e da luta contra o preconceito.
Tentando monopolizar a virtude com um discurso demagógico, busca-se polarizar e dividir a sociedade ao mesmo tempo em que se destroem os seus alicerces fundamentais, pervertendo a sua noção de moral, de justiça, de mérito e seus ideais com o objetivo alienar e subjugar mentalmente a sociedade para implantar um governo autocrático corrupto.
Infelizmente, já vivemos um estágio de degradação cultural avançada no Brasil. A relativização de valores contaminou todos os segmentos da sociedade, com consequências visíveis. A corrupção estatal atinge níveis cada vez maiores, enquanto a sociedade está extasiada por supostos benefícios e liberdades que o governo concede às custas dos recursos que explora do próprio cidadão e de outras liberdades que cada vez mais cerceia sob o pretexto do politicamente correto e da vitimização. Alterou-se na concepção do brasileiro o padrão de normalidade, e assim permite-se a aceitação do inaceitável.
Não, a moralidade não pode ser ignorada. A corrupção não é nem nunca será algo aceitável do ponto de vista moral. A sua gigantesca disseminação se deu de maneira tão veloz quanto a degradação do nosso padrão normal de moralidade, a nossa relativização daquilo que é permitido e proibido. Admite-se a lógica do “Rouba mas faz”, mas nada se faz para fiscalizar aqueles que estão no poder e, revelado algum crime, delega-se a terceiros o dever de investigar e punir aquilo que “ainda” se considera errado. O cidadão relegou-se ao papel de espectador nesse esquema grotesco.
Por que isso ocorre? Como deixamos isso acontecer? Muitas são as perguntas e também inúmeras são as respostas, mas delineio uma caminho: muito se deve à morte do patriotismo. Mas o que é patriotismo?
O patriotismo é o sentimento de compor, interagir e se necessário defender o local ou ambiente no qual se encontra o seu país de quaisquer ameaças. Com a degradação cultural gramscista perpetrada pela esquerda e seu ataque feroz à identidade nacional sob o falso pretexto do patriotismo servir às elites, suprimiu-se também o instinto natural do povo de defender-se das falcatruas realizadas pelos políticos.
Apenas com o resgate da identidade nacional e dos valores morais será possível livrar nosso país dos canalhas na política e alcançar o desenvolvimento social que advém de politicas públicas sérias e comprometidas com o bem do povo.